quarta-feira, 11 de abril de 2012

A Cultura Erudita

Cultura Erudita

 A Cultura erudita se trata de uma cultura produzida por uma minoria de intelectuais das mais diversas especialidades, e geralmente saídos dos segmentos superiores da classe média e da classe alta.

A cultura erudita esta ligada a elite, ou seja,esta subordinada ao capital pelo fator de viabilizar esta cultura. Esta exige estudo, pesquisa para se obter o conhecimento, portanto não é viável a uma maioria, e sim a uma classe social que por sua vez possui condições para investir nesses aspectos e em fim obter o conhecimento.É uma cultura em que a sociedade valoriza como superior ou dominante. No entanto em termos sociológicos existem grupos sociais que mantêm entre si relações de dominação e de subordinação. 
  Ludwig van Beethoven       




                                                     Wolfgang Amadeus Mozart 
Populares são, para nós, as formas livres de expressão cultural das grandes massas, manifestação natural, espontânea. Eruditas são as formas escolásticas, canônicas, de expressão cultural, como o balé e a ópera, por exemplo, cultivadas por alguns, vivenciadas por pouquíssimos, mas admiradas por um grande público. Os produtores da chamada cultura erudita fazem parte de uma elite social, econômica, política e cultural e seu conhecimento ser proveniente do pensamento científico, dos livros, das pesquisas universitárias ou do estudo em geral (erudito significa que tem instrução vasta e variada adquirida sobretudo pela leitura). A arte erudita e de vanguarda é produzida visando museus, críticos de arte, propostas revolucionárias ou grandes exposições, público e divulgação. Artistas como Bach, Stravinsky, Ravel, Bartok, Berg, Schoenberg, Villa-Lobos. Mozart, Beethoven, Rossini,  Paganini, Strauss, Schubert, Tchaikovsky, Handel, Mendelssohn, Schumann eram considerados pioneiros da musica erudita !

Cultura Popular X Cultura Erudita

 Populares são, para nós, as formas livres de expressão cultural das grandes massas, manifestação natural, espontânea. Eruditas são as formas escolásticas, canônicas, de expressão cultural, como o balé e a ópera, por exemplo, cultivadas por alguns, vivenciadas por pouquíssimos, mas admiradas por um grande público.
Os produtores da chamada cultura erudita fazem parte de uma elite social, econômica, política e cultural e seu conhecimento ser proveniente do pensamento científico, dos livros, das pesquisas universitárias ou do estudo em geral (erudito significa que tem instrução vasta e variada adquirida sobretudo pela leitura). A arte erudita e de vanguarda é produzida visando museus, críticos de arte, propostas revolucionárias ou grandes exposições, público e divulgação.
 

Em entrevista a Revista Espaço Aberto (edição de Novembro de 2002) o especialista em cultura popular e folclore e professor do Departamento de Relações Públicas, Propaganda e Turismo da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, Américo Pellegrini Filho, diz que todos nós conhecemos e participamos de manifestações da cultura popular. "Independe do nível de erudição da pessoa", explica. "Por que o reitor da USP não pode fazer uma caipirinha, aquele ritual de amassar o limão, colocar a pinga? Por que ele não pode comer uma feijoada, que é um prato tradicional brasileiro?" Acrescenta que pessoas com um grau de escolaridade mais elevado estão mais em contato com a cultura institucionalizada, erudita. Mas isso não exclui a popular.


 


O folclore (ou cultura popular) não é algo distante como muitos podem pensar; faz parte do nosso dia-a-dia. De acordo com Pellegrini, o folclore é definido por coisas que o povo cria para o seu uso, e que independem da cultura erudita, embora possam estar relacionadas a elas. "Essas criações populares satisfazem certas necessidades humanas que são delineadas por circunstâncias socioculturais do momento", comenta. Ele também explica que o folclore está em constante mutação. "O folclore é uma coisa viva, não interessa estudar o folclore do século passado, isso seria a história do folclore. Quando a gente fala em folclore é o de hoje".
      É preciso entender essas manifestações culturais como sendo expressões diferentes de uma sociedade pluralista, sem considerações a respeito da superioridade de uma ou outra.





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